Quando crianças, temos a clara sensação de que tudo é muito simples, e realmente tudo é muito simples. Na medida em que vamos amadurecendo, ou “emburrecendo”, é que vamos criando problemas e mais problemas. Vemos dificuldade em tudo, passamos a encontrar verdadeiros fantasmas, inimigos por todos os lados, mas será que eles realmente existem?
Fazemos determinadas coisas, das quais nunca mais vamos nos libertar, tomamos determinadas atitudes das quais vamos nos arrepender para sempre, mas mesmo assim, não raramente, deixamos de aprender a pedir desculpas, perdão, não aprendemos a nos colocar no lugar daqueles a quem ofendemos, ainda que involuntariamente. O que deveria ser o normal, o corriqueiro, torna-se por vezes sinônimo de fraqueza, mas lá no fundo do nosso intimo sabemos que devemos algo para alguém, por fatos que lamentamos, ou por não ter agradecido pelas suas colaborações, como eram merecedores.
Tenho certeza de que muitas pessoas mereceram e merecem o meu agradecimento muito profundo, quer por suas colaborações, por suas amizades sinceras e despretensiosas, quer por suas preocupações quando por venturas parecia que algo de mal nos abatia, levando-nos palavras de força e de coragem, em tantos momentos diferentes.
Porque falo nisto nesta oportunidade? Bem, é que lendo um livro ontem, em todas as suas paginas pareciam um recado para mim e para tantos outros que como eu, não pagaram e não pagarão jamais determinadas dividas de gratidão e, aqueles que comigo convivem sabem de quem estou falando. E com você mesmo, com você que sabe que te devo algo, não é mesmo?
Essa: Tu já sabias...
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