A exemplo de tantas outras localidades, Pinheiro Machado possui um movimento negro legalmente constituído, não dá para dizer fortalecido e atuante, mas também não dá caracterizar como adormecido, sendo que a atuação de seus lideres é dignas de elogios, lutando contra a absoluta falta de recursos, conseguem aos poucos ir conquistando seu espaço.
Na programação da Semana do Município constou um evento a ser realizado na localidade de Porongos, palco do extermínio da Infantaria Negra de David Canabarro na Revolução Farroupilha, e que foi crucial para assinatura do acordo de paz em Ponche Verde (Dom Pedrito), e que não se realizarou, conforme me foi informado. O município, de longa data vem desenvolvendo um projeto para que o local citado acima, seja objeto de visitações públicas e, tendo por coordenação o IAB e Fundação Palmares (Ministério da Cultura-Brasilia), foi realizado um concurso público, tendo sido escolhido um projeto utópico para a realidade financeira do município e região, com custo superior a um milhão de reais.
Comentamos na Câmara Municipal de Vereadores em certa oportunidade, que nosso artista Flaubiano D’Ávila havia concorrido e que seu projeto era muito bonito e exeqüível, oportunidade em que fomos contrariados sob pretexto de que primeiro deveria ser construído o vencedor do concurso, Até agora, nem um, nem outro. Pois bem, sugiro que no acesso ao CCTG Lila Alves, onde já existe praticamente pronta um rotula de transito, seja feito um projeto paisagístico, uma rotula que regulamentará o trânsito de veículos no local, o sobre tal rotulo, erguido o monumento ao Lanceiro Negro, projeto de Flaubiano D’Ávila, ao lado um suporte de pedra e nela fixado uma placa de bronze com as explicações sobre o monumento.
Foi em 03 de maio de 1818 que o soberano do Brasil, D.João VI proibiu a existência dos Clubes de Leitura e das Lojas Maçônicas, claro, sob alegação que conspiravam contra o reinado. De que adiantou?
Essa: Tu já sabia...
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