Homens e mulheres direcionam olhares, sorrisos, palavras, gestos, tudo para conquistar, a conquista é um dom divino, eis que até mesmo os animais realizam verdadeiros bailados de cortejo e de busca de afirmação diante da sua outra parte na espécie, e com o homem não é diferente, porém tem algo de muito estranho no homem.
São vários dias de conquistas, de palavras amáveis, de promessas de amor imenso, imortal, e, no entanto, chega um momento em que substituído, não sei por falta de amor, por espírito de posse, pelo temor de perder, por entender que é proprietário, mas a verdade é que aquele amor angelical termina, e termina de uma forma não raramente trágica. O que leva um homem a matar, em nome do egoísmo ou até mesmo em nome do amor? Dá para entender? Acho que não.
Porque escrevo sobre isto agora? Porque na efervescência das tragédias quase sempre dizemos bobagens, das quais nos arrependemos depois, então é melhor deixar o tempo passar e refletirmos melhor. Mas que é impossível compreender como pode alguém matar a quem diz amar ou, alguém a quem um dia disse amar? E, matar de forma violenta, é simplesmente incompreensível. Não acho que possamos julgar sem nada saber, mas de outro lado não podemos “pilatiar” e simplesmente lavrar as mãos, ignorar: Não, quem ama não mata, e mesmo que não ame, matar não é solução de um problema, é começo do fim daquele que pratica este animalesco ato.
Essa: Tu já sabia...
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