sexta-feira, 29 de maio de 2009

147 DIAS PARA ELES


Segundos os economistas, nós brasileiros, trabalhamos exatamente 147 dias no ano somente para impostos, e, segundo Jô Soares, os demais dias, você pode “gastar o seu dinheiro no que quiser”, isto é, depois de pagar água, luz, telefone, alimentação, medicação, material escolar, etc e etc...chegando ao final do ano em condições de contribuir ainda para o calculo do Imposto de Renda.

O retorno dos impostos que nós pagamos é que estimulam o povo a não sonegar: temos o pior ensino público dos últimos trinta anos; a segurança, nem se fala, totalmente deficiente; o atendimento a saúde não existe, a não ser meros encaminhamentos; a previdência social é uma vergonha, você contribui sobre dez salários e se aposenta com dois (só a titulo de exemplo), quando está buscando uma aposentadoria, lhe pedem uma certidão de tempo de serviço público e ao apresentá-la junto ao INSS, vai para análise por no mínimo seis meses. O atendimento médico pelo SUS deveria ser substituído por um auxilio funeral, pois quando se consegue, já morreu...

Criam-se cotas para negros em universidades, empregos públicos e outros, inclusive com a tentativa de aprovação de um Estatuto da Igualdade Racial (que prega a desigualdade), mas não só os negros são objeto de discriminação, o que dizer do fato do estrangeiro, esse que foi preso por atos de racismo, e solto horas após, porque tem residência fixa, e satisfaz outras exigência legais. Não se pode querer mudar os juizes, são meros cumpridores da Lei, é preciso sim, mudar a legislação que alcança tantas benesses e pouquíssimas obrigações. “Dura Lex Sed Lex” se aplica no Brasil, somente quando as demais “lex” não extinguem o “dura”, que acabam colocando os magistrados em situação complicada, como este de que estamos falando. Quer bandido protegido pela Lei? Vem para o Brasil!

Essa: Tu já sabia...

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