Segundos os economistas, nós brasileiros, trabalhamos exatamente 147 dias no ano somente para impostos, e, segundo Jô Soares, os demais dias, você pode “gastar o seu dinheiro no que quiser”, isto é, depois de pagar água, luz, telefone, alimentação, medicação, material escolar, etc e etc...chegando ao final do ano em condições de contribuir ainda para o calculo do Imposto de Renda.
O retorno dos impostos que nós pagamos é que estimulam o povo a não sonegar: temos o pior ensino público dos últimos trinta anos; a segurança, nem se fala, totalmente deficiente; o atendimento a saúde não existe, a não ser meros encaminhamentos; a previdência social é uma vergonha, você contribui sobre dez salários e se aposenta com dois (só a titulo de exemplo), quando está buscando uma aposentadoria, lhe pedem uma certidão de tempo de serviço público e ao apresentá-la junto ao INSS, vai para análise por no mínimo seis meses. O atendimento médico pelo SUS deveria ser substituído por um auxilio funeral, pois quando se consegue, já morreu...
Criam-se cotas para negros em universidades, empregos públicos e outros, inclusive com a tentativa de aprovação de um Estatuto da Igualdade Racial (que prega a desigualdade), mas não só os negros são objeto de discriminação, o que dizer do fato do estrangeiro, esse que foi preso por atos de racismo, e solto horas após, porque tem residência fixa, e satisfaz outras exigência legais. Não se pode querer mudar os juizes, são meros cumpridores da Lei, é preciso sim, mudar a legislação que alcança tantas benesses e pouquíssimas obrigações. “Dura Lex Sed Lex” se aplica no Brasil, somente quando as demais “lex” não extinguem o “dura”, que acabam colocando os magistrados em situação complicada, como este de que estamos falando. Quer bandido protegido pela Lei? Vem para o Brasil!
Essa: Tu já sabia...
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