quinta-feira, 28 de maio de 2009

COMO NOS VELHOS E DUROS TEMPOS



25 de maio de 2009, tem que ser uma data histórica no Senado Federal. Sempre alimentei uma admiração muito grande pelo homem e pelo político Pedro Simon, com seus 80 anos de idade, sessenta deles dedicados a vida pública sem que jamais, eu disse jamais alguém pudesse levantar uma só palavra em desabono a sua conduta moral, pessoal, política, administrativa, enfim, algo que pudesse denegrir, enfraquecer Pedro Simon. Seus discursos sempre muito coerentes com sua postura e com suas convicções, muitas vezes o colocaram na posição de “cavaleiro solitário”, mas ainda assim, não esmoreceu e tão pouco alterou sua trajetória.

Ontem, na tribuna do Senado, Pedro Simon fez um discurso que deveria ter sido acompanhado pela totalidade dos políticos deste País, especialmente aqueles que se dizem “peemedebistas” , mas não menos importante aos integrantes de outras siglas partidárias. Pedro Simon deu uma lição de caráter, postura ética, responsabilidade, reencarnou os velhos “emedebistas”, aqueles que tanto lutaram pela democratização do nosso Brasil. Condenou com veemência a venda de cargos ou se vender por cargos, condenou a postura dos diretores atuais do partido por colocarem-se na situação de esperar para ver o que sobra, negociar apoio, enfim, não ser aquilo que o MDB sempre foi, um guerreiro na luta pelos interesses da sociedade brasileira. Citou, em sua manifestação, que “um homem precisa ter um ideal e lutar por esse ideal”, e não viver a sombra de outros homens. Se Pedro Simon não chegou ontem às lagrimas foi porque trata-se de uma fortaleza humana. Homem de fé inabalável, certamente sabe, que em muito tem sido um mestre, até mesma para aqueles que, como eu, nada sabem de política-partidária e, do pouquíssimo que sabem, não concordam com quase nada.

Oxalá tivéssemos Pedro Simon por mais 60 anos na vida pública, ou tivéssemos a política brasileira compostas só de homens como Pedro Simon.

Essa: Tu já sabia...

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