A Carta Magna deste País regra que entre outras, a educação é um direito do cidadão e um dever do Estado. Perguntamos: o Estado, e entenda-se aqui União, Estado e Município cumpre sua parte? Temos escolas públicas com disponibilidade de vagas para todos? E o ensino superior gratuito, onde está? Ou deve ser entendido que o limite da educação para um povo é o ensino médio?
O que você vê hoje, e já vem longa data, é que as universidades federais são estabelecimentos de ensino destinados exatamente para aqueles que menos precisam do ensino gratuito, que tem condições financeiras para custear um curso superior em uma faculdade particular. Sim, pois quem não pode pagar uma faculdade particular, não pode pagar um cursinho e obter aprovação na “federal”, é assim que funciona. Então, resumindo, quem entra na “federal”? Só os mais abastados, os mais endinheirados. Ah! Você me dirá, mas temos meios de financiamento para o ensino superior, e eu lhe direi: se você não tem dinheiro para pagar um cursinho, também não terá para pagar o crédito educativo (diariamente vemos queixas na imprensa). Não se iluda que você sairá da faculdade ganhando “rios” de dinheiro, a menos que se forme em medicina ou enfermagem e consiga fazer plantão em alguns municípios (mais de um, em um só não vai resolver).
Percebe-se também, que quem passou dos quarenta, quarenta e cinco, ou mais como eu, deixa de ser cidadão, pois aí, não tem direito mesmo a educação, já que até mesmo os financiamentos governamentais para ensino superior não contemplam as pessoas desta faixa etária, restando uma única alternativa, se dizer JORNALISTA (não precisa mais curso superior), tentar emprego em algum jornalzinho ou ir para os bancos de praça perguntar: qual o dia útil que tu recebe? Primeiro, segundo? Ah! o meu é no quinto....quando é que cai mesmo? quarta-feira? Bah! Ta longe...
Essa: Tu já sabia...
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