A anunciada queda de arrecadação no FPM dos municípios já uma realidade insofismável, alguns inclusive já enfrentam grandes dificuldades para pagar a folha de pagamento de seus funcionários, o que dizer de saldar dividas com fornecedores. Prefeitos de diversos municípios, sóbrios de suas obrigações e responsabilidades, já vislumbraram um futuro extremamente difícil, determinando que secretarias fossem acumuladas, cancelando contratos de prestação de serviços, adiando obras, evitando terceirizações, dispensando cargos em comissão e adotando outras medidas visando diminuir ao máximo a folha de pagamento, direta ou indireta, e provocando uma queda na despesa pública, inclusive com a previdência, que sobe a medida em que cresce o numero de contratos.
Em recente reunião na Capital Federal com o Presidente da República, os prefeitos obtiveram a promessa de recuperação das finanças municipais pelo Poder Federal, que alcançará um bilhão de reais. O valor prometido não chega a um terço daquilo que as prefeituras já perderam, conforme informa o presidente da CNM. Calculado os valores a serem repassados aos municípios, obviamente que os maior terão maior fatia no bolo e para os pequenos, incluído ai está o nosso, a reposição será de aproximadamente cinqüenta e três mil reais, que não cobrirá o necessário. A fábrica de cimento, conforme se comenta, esta carregando mais ou menos cinco, seis caminhões por dia, o que implica dizer que voltou a uma produção mínima, reflexo que será sentido posteriormente pelos administradores do município. A hora é de muita cautela e embora o presidente diga que não, é mais necessário: APERTAR O CINTO.
Essa: Tu já sabia
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