Praticamente todos os parlamentares que tem feito uso da tribuna no Senado Federal, de alguma forma, com mais ou menos veemência, tem realizado pronunciamentos de alerta a todos os chefes de Executivos, tanto da esfera Estadual como Municipal, mas principalmente nesta, em razão dos reflexos, não mais evitáveis, decorrentes da redução do IPI na venda de automóveis, e que o Governo Federal estuda prorrogar.
Segundo um Senador da República, os prefeitos terão sérios problemas de arrecadação nos próximos meses, tendo em vista que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um dos componentes do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), uma das principais fontes de arrecadação dos municípios, especialmente os não industrializados, como é o nosso caso, sendo que a outra fonte, o ICMS, também deverá sofrer um recuo em decorrência da crise.
Embora não tenha sido possível confirmar, boatos dão conta de que a própria fábrica de cimento no nosso município, já começou a diminuir a produção e em breve deverá passar por um período de demissões de funcionários, gerando não só a queda da receita municipal, queda do índice que dita os valores repassados ao município, como um problema social enorme: o desemprego.
Convém frear o gasto público, adiando o que for possível adiar, para poder enfrentar este problema que se anuncia. Tomara estejam os Senhores Senadores enganados, e não tenhamos que passar pelo que já se passou: queda de arrecadação e necessidade de enxugar a máquina pública, não seria bom para ninguém.
Essa: Tu já sabia...
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